O movimento




O movimento 

Saúde sem Exploração 
O movimento Saúde sem Exploração tem como foco a valorização do trabalho médico e da assistência em saúde oferecida pelos planos de saúde. A ação pretende corrigir distorções que têm pautado a relação entre médicos e a rede de saúde privada no Distrito Federal. Como a interferência antiética na autonomia do trabalho médico e os baixos honorários. Sem esses ajustes, o atendimento dos pacientes dos planos de saúde do DF pode ser comprometido. 

O Saúde sem Exploração reivindica reajuste dos honorários pagos aos médicos que prestam serviço a empresas do Sistema de Saúde Suplementar, mas sem repasse de custos aos pacientes, que já pagam mensalidades altíssimas. Os médicos são solidários com os usuários dessa rede, que sofrem com glosas e filas de espera, e acreditam que, com o apoio da sociedade, será possível qualificar os serviços. 

A iniciativa é capitaneada pela Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM), integrada por representantes do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM/DF), da Associação Médica de Brasília (AMBr) e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF). 


Protestos
21 de setembro de 2011
No dia 21 de setembro, os médicos que trabalham nas unidades particulares de saúde do Distrito Federal  suspenderam, durante 24 horas, o atendimento aos usuários dos planos de Amil, Bradesco Saúde, Golden Cross e Sul América. Ao fim desse protesto, às 19h, realizaram assembleia na sede da AMBr para definir se suspenderão o atendimento por período mais longo e novos planos alvos de protesto: Assefaz, intermédica e Unimeds. A mobilização realizada em todo o Brasil teve características próprias em cada unidade federada. 

7 de abril de 2011
No Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril de 2011, os médicos da rede privada de saúde do Distrito Federal e de todo o país se mobilizaram em defesa do direito dos usuários a ter bom atendimento e para alertar a sociedade e os planos de saúde para a urgência em corrigir as distorções do Sistema de Saúde Suplementar.

A pauta da categoria médica alinha-se em torno dos eixos: baixos honorários, ausência de reposição das perdas acumuladas e interferências das operadoras e planos de saúde na autonomia dos médicos.

Os pacientes do Sistema de Saúde Suplementar não foram prejudicados pela paralisação dos médicos. Os casos de urgência foram atendidos, e as consultas e os procedimentos eletivos suspensos foram remarcados. 



Comissão Distrital de Honorários Médicos 

Da mesma forma que ocorre em nível nacional, em que a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) se reúnem em torno da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu) para acompanhar a implementação da CBHPM e outras questões relativas à medicina privada, nas unidades da Federação as entidades se reúnem em Comissões de Hornorários, que atuam em nível local. 

No Distrito Federal, a Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM) é composta pela Associação Médica de Brasília (AMBr), Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM/DF) e Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), que articulam as Sociedades de Especialidades Médicas e Associações Médicas nas discussões, negociações e ações referentes ao Sistema de Saúde Suplementar no DF.