quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Paralisação no DF teve 80% de adesão

A Comissão Distrital de Honorários Médicos (CDHM), organizadora do Movimento Saúde sem Exploração no Distrito Federal, avalia adesão de cerca de 80% dos médicos à suspensão de atendimento aos planos de saúde Amil, Bradesco Saúde, Golden Cross e Sul América ocorrida nesta quarta-feira, 21, excluídos os hospitais pertencentes a operadoras de planos de saúde.
Ao fim do protesto, diversos representantes de associações e sociedades de especialidades médicas do Distrito Federal reuniram-se em assembleia na Associação Médica de Brasília (AMBr) para deliberar sobre a continuidade do movimento.

Três novos planos foram apontados pelos médicos para futuras manifestações de protesto: Assefaz, Intermédica e Unimed (nacional, Centro-Oeste e do DF). Essas empresas serão convocadas a sentar à mesa de negociação com a CDHM. Caso não apresentarem proposta à classe médica, serão alvos de paralisação como a promovida contra as operadoras atingidas em 21 de setembro.

Em relação às quatro operadoras do protesto desta semana, os médicos denunciam que essas empresas não apresentaram proposta de negociação dos valores de serviços prestados nem tomaram providência para adequar os contratos com os médicos ao que determina a Resolução Normativa no 71 de 2004, da Agência Nacional de Saúde (ANS), no que diz respeito à forma e à periodicidade de reajuste e ao cumprimento dos prazos de pagamento de faturas.

As quatro operadoras que foram alvos da paralisação de ontem têm até 31 de outubro para apresentarem proposta de negociação. Caso contrário, a partir de 1º de outubro elas devem começar a receber notificações de denunciação (intenção de rescindir) dos contratos, com suspensão da prestação de serviços a partir de 1º de novembro. Os médicos respeitarão as determinações normativas da ANS que impõem prazos de 30 dias (salvo pactuação contratual diversa) para contratos com prazo de validade determinado, e de 60 dias para contratos de prazo de validade indeterminado.

Aberta à negociação, a categoria médica aceitará estabelecer novos contratos, desde que as operadoras adotem postura ética e de respeito aos profissionais médicos e seja respeitada a normatização estabelecida pela agência reguladora que tem sido ignorada desde a sua publicação.



Presidentes da AMBr, Lairson Rabelo; do CRM/DF, Iran Cardoso; e do SindMédico, Gutemberg Fialho, no Centro Clínico Sul

Um comentário:

  1. os profissionais médicos tem que ser respeitados porque não são muitos os que são bons de verdade e se eu quero achar algum de sul américa saúde entro pela pagina de internet que é muito fácil.

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